quarta-feira, agosto 31, 2005

Partida

partida

Vá, tugas, está-se a acabar o bem bom. Toca a abalar que o trombalho está aí à porta.
1 dasse, tembro, dasse!...

terça-feira, agosto 30, 2005

Secundino

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Secundino Segundo era o segundo filho de Segundo Ferreira. Filho do segundo marido da sua mãe, nasceu no segundo segundo da segunda hora, ao segundo dia do segundo mês do segundo ano do século passado, a uma segunda-feira. Nascido no segundo milénio, decidiu, teimoso, que viveria para ver o terceiro. Toda a sua vida foi segundo. Na escola ficava sempre na segunda carteira da segunda fila. Praticante de atletismo, chegava sempre em segundo, um segundo depois do primeiro, ao ponto de um dia ter feito uma corrida sozinho e ter chegado em segundo lugar.
Na escola, não passou do segundo ano do ensino secundário. Tirou a carta à segunda. Casou por procuração. Nunca viu a mulher pelo que voltou a casar, de modo que, na verdade, a sua primeira mulher foi a segunda. Foi pai de gémeos e nunca soube qual nasceu primeiro. Tratava o primeiro por segundo e o segundo por segundo. Na música era fã irredutível de Segundo Gallarza. Tinha a mania de ser pontual mas chegava sempre um segundo atrasado. Viveu cento e dois anos farto de ser segundo em tudo. No seu testamento exigiu que, quando morresse, o cortassem em postas e o distribuíssem pela família e pelos amigos para que cada um ficasse com uma fracção de Segundo.
Um dia decidiu morrer. Marcou a hora, ao segundo. Pegou na caçadeira de dois canos e disparou. O primeiro tiro atingiu-o de raspão. Morreu com o segundo, um segundo depois da hora prevista...

Anne T. Culture, in “Segundo rezam as crónicas...”, Edições Segundo Milénio, Segunda edição.

domingo, agosto 28, 2005

Ide 1...

homem1

E de um grupo de gays geniais mas muito diferentes entre si, será correcto dizermos que são hetero génios?

sábado, agosto 27, 2005

Hic 1 do...

Hic one do 1 heterossexual comunga, será apropriado dizer: - Como um gay?

Aqui estão...

Não sei se aqui estão é pertinente mas será que quando dois gays ficam noivos oferecem um ao outro um anal de noivado?

quinta-feira, agosto 25, 2005

A maralha da Xana

mulher2005-2

Xana Booby Looney passeava o Khan. Gengis, o Khan, abanava a cauda, cão tente. Atrás vinha a maralha, a maralha da Xana. Tze-Tze Khan Marinha aproximou-se:
- Fuma un chou? perguntou Tze-Tze.
Não, ar e gato, disse Xana.
Gengis rosnou.
Tze-Tze só tinha olhos para os seios da Xana. Estendeu a mão na direcção deles.
Tóquio e vê o que lhe acontece. Solto-lhe o Gengis, Khan. Tiro-lhe o açaime! Orai! ele morde-lhe os 2-much e fica o resto da vida a mijar para uma Osaka inha...
Que katana, pensou Tze-Tze, um Khan tão Pequim nino... será assim tão feroz?
Quim, saindo do meio da maralha, disse: - se precisares de a Judo, avisa. Parto-lhe a karaté se preciso for ?
Nanquim, tá tudo bem.
Tze-Tze imaginando o Khan a morder-lhe os 2-much arrepiava-se: - Aikidô!
Decidiu desistir de Khan quis tara Xana e foi pós copos ca maralha.

Khan Clue Zan: é mais fácil conquistar a maralha da Xana do que tocar num seio dela. Sabia-o? Sim, seio...

terça-feira, agosto 23, 2005

Húmus Trengo

caricatura2

Abílio era doméstico. Pesava 30 quilos e o médico dizia-lhe que a nora é que se ia. Mas ele não se ralava. Comia imenso.... comida de urso. Porrada não lhe faltava. Amélia, a mulher, era o homem da casa. Batia-lhe a toda a hora e quando calhava também às meias horas. Amélia, feia como o pecado, era uma tonelada mais forte e o pesadelo de Abílio.
Ah, Abílio era pouco, um nico, um totó. Enquanto Abílio jogava no totó loto na ânsia de se tornar Abílio nário, Amélia trombalhava numa fábrica de estores. Fazia também uns ganchos a consertar persianas entre um e outro gancho que atestava na fronha de Abílio.
Abílio já estava no limite das suas forças. Se olhava para uma vizinha e Amélia o 10 cortinava, tinha furiosos ataques de gelosias e batia-lhe mais, postigava-o, moía-o com porrada de quarto em quarto... de hora...
Nesses momentos, Abílio refugiava-se na lembrança da vizinha, a boa Esperança, já que para ele Amélia era o verdadeiro cabo das tormentas.
Certa noite, perdido de raiva quase lhe chamou "Mostrengo" mas, cobarde, dos seus lábios só se lhe ouviu gritar: A DAMA ESTORE!


Anne T. Culture, eis certo do guião para o filme "Abílio um dólar bebe" gole hard doado com bué dós queres dá cod mia.

quarta-feira, agosto 17, 2005

Uma história para Camelotes

psiuuu
galop galop Sir Lance o Lote?
Hindu não Gwynevere aqui hoje


Já outro Galahad cantar - disse ela - Não tou pa te Arthur ar! Afinal o que é que eu Gawain com isso?
- Dou-te uma bola de Merlin, rematou ele!
- ahaha, Mordred aqui a ver se eu deixo:P


...e Avalon, 100 OB ter resposta, não fosse estar em Porto Graal...

ah, mas ele respondeu: Você num Távola ou a da cabeça... num távola ou arre, tonta! sua Graal lha maluca.
Cálice - disse ela - Viviane os horríveis consigo... e tungas atirou-lhe cuma stonehenge à carola!


Sir Kay-o e disse-lhe:
- Tás harm Ado em Camelot, O Q?
Mas Percival mal não aceitar a bola de Merlin.
Haveria mais Knights e aquela pedra seria Pó desperar...


Tinha Druídas sobre aquela 10 sisão, por isso o mandou pra cama

(que pés que iça mais Fu leira!)


Arthur, sabendo da Tróia som da rainha, limpou os Visigodes sujos dasse ir Beja e 100 tem-se e ou: há-de ter morte Celta, Huno me chame Penis Dragon. Ibero ou-se pó carrasco dizendo: Pendura a Gana Vira pruma corda até ela ficar em Vickings dos pés... Depois te darei mais ins trousse ões...


Nu entre tanto Merlin ia dizendo: Ela é (sentou-se à mesa) puta. Ame-a! Já foi uma melher Síria, sim, m'anão lhe deste hot em som.
Ouvindo a kilo, Arthur ficou sem Egipto... Vermelho de raiva mais parecia um T(o)urquia arremeter contra o Cow Valério...


... Arthur socorreu-se do seu poor táctil pa registar a afronta... Mas foi tal o azar que tava com um Chipre avariado. Ainda hoje ele Irlanda pa saber se foi vírus ou trenguice sua. Mas foi Suméria cu incidência.
Arthur suava por todos os poros. Ainda oi Germânia um odor pestilento...
Eu sei que é chato, dizia Merlin, mas olhe, se é chato, Escócia!...



15 Anos antes...

Arthur era um reles criado d1 Cow Valério famoso. Uma das diz tracções do senhor era ir à pesca com o criado.
Certo dia....
Vamos lá à pesca a ver o que a Canadá.
Assim o fizeram. Tá visto que Arthur num pescava nada.
O senhor já impaciente, gritou-lhe:dasse, num pescas nada! Tás armado em Ontário, moço?
- Otawwa 10 traído, sinhor, desculpava-se Arthur...
E o senhor: Pesca ali, burro!
Arthur assim fez e logo lhe saiu um peixe espada.
Obrigado, senhor, disse Arthur! em sua honra vou-lhe chamar "p Excalibur..ro"...

(2 be com tino, Ed)

Anne T. Culture pela pena de MJM e Conde-Lírios, in "A Lêndea de Urrei Arthur e outros contos pa Camelotes"

terça-feira, agosto 16, 2005

O grito do Hippie ir a Angra

Vite Urino era gay.
Aposto que vão pensar que a sua vida era uma “cu mede-a”. Mas não, era um drama.
Vite Urino era pobre. Havia ânus que trabalhava como empregado de vulcão numa loja de cus méticos, sob as ordens de um patrão arre horoso cu oprimia.
Já ia longo o seu calvário, ao ponto de, mesmo sem pecado, Vite Urino se sentir um verdadeiro penis tente.
Por entre pôr fumes, chen pôs e cu lónias, Vite Urino pensava no futuro... mas o patrão, numa gritaria infernal, logo lho entalava (ao futuro) num sem número de tarefas impossíveis de realizar com a urgência solicitada.
Pensaria o patrão que ela era o bi-cu?
Vite Urino ansiava por algo que o libertasse de tais grilhões, abominava o próprio nome e aspirava a Henrique ser.
Um dia deu o grito do hippie ir a Angra.... e fez uma rabo loção!
De seguida... Saddam Izou o patrão e pensou... cu se fazem, cu se pagam...
Depois mais não lhe restou do que refugiar-se em Tenra Bay, aquela praia paradisíaca onde foi filmado o famoso filme "Cu barão"...


Anne T. Culture, in "Nos Anais da Cus monáutica, Cus mética e Cus Kiss", Edição lixuosa em papel coxa é e capa a dura

segunda-feira, agosto 15, 2005

Lamento...

Ai, como esta vida é Durër. Fui apanhar um Bonnard até à Rivera mas tava um calor danado. O Sol ofuscou-me e ia batendo contra um Murillo. É verdade que estou mais Magritte...é só Appel e o osso. Deve ter sido fraqueza... só tinha comido um pão com Mantegna. Até fiquei a Verrocchio. Se calhar tenho de ser Hopper ado. Ai, estes olhos... ando aqui a Veronese e sinto Lempicka delas. Poussin vós nunca ter tal maleita. Espero ter Monet para pagar a Hopper acção. O melhor é fazer já o Wahrol das coisas a levar pack línica...
Uf, desculpem, dei um Braque, deve ter sido das tripas que comi.
Vou ali abrir a Portinari para arejar e volto mais logo...

domingo, agosto 14, 2005

Ele nunca gaba...

Esta é a história de um homem que amava a Liberdade.
Descendente de entale ânus, Quinn era lusitano até à medula, parecendo mesmo um ingénuo hino descendente de Beer Hiato.
Como vos disse, Quinn Testino Preso (era essa a sua graça) era amante da Liberdade.
Sua mulher, Aral Cólica, vivia dobrada ao peso de tal dor... uma dor tão pesada que um dia arreia...
Quinn Testino Preso, um homem recto, cego a qualquer suborno, um homem simples, não cólon hábil, era guarda prisional em Cus...toy... ass... depois de uma primeira cu missão na prisão de Ventre.
Era 1 ass & duo (deno) freak went a dor da minha casa.
Tomava lá chá antes das 5.
Era frequente ficar a observá-lo nesses momentos. Quinn Testino Preso, calado, sisudo, de olho impenetrável, não me deixa adivinhar o que traz aprisionado no seu interior e nunca gaba as suas qualidades humanas.
Mas uma 100 telha de luz faz-me adivinhar-lhe o sonho.
O sonho de Quinn Testino Preso era chegar à prisão e ali realizar uma enorme soltura.
Até porque ele era, afinal, amante da Liberdade.



Anne T. Culture, in "Crónicas, dasse, Anita!", edições K. Pea Bette, Bufa Lume 3

sábado, agosto 13, 2005

Estontâneo d'Arre 4 magra área



Arem isso!


aranha

quinta-feira, agosto 11, 2005

Post up, did u?

Up did u da MJM vim a kick a gare esta posta de pescada.
(pardon my french, já sei que poor ferem com gelados).

UP
escada


Gostaram d'up escada, seus manhosos?

quarta-feira, agosto 10, 2005

O médico e o monstro

Nasceram gémeos, idênticos.
Quis a natureza que fossem diferentes como da água para o vinho.
Um seguiu medicina, tornou-se cirugião.
O outro curtia pipelines, seguiu o cheiro das pipas e tornou-se um bêbado inveterado.
Nunca vestiram de igual.
Nunca trocaram de namoradas ou sequer enganaram as professoras nos testes do liceu.
Sempre tiveram opiniões diferentes fosse sobre que assunto fosse.
Tudo na vida de cada um estava na mais pura oposição.
Apenas numa coisa a ideia de ambos convergia para uma unanimidade inevitável.
Era quando o cirurgião, perante um doente com apendicite, e o bêbado perante um copo de vinho, pensavam:

Este tem de ser entornado com urgência...

terça-feira, agosto 09, 2005

A Impostora

Ivo era padeiro. Trombalhava às noites. Era not Ivo ago...
Havia anos que não via uma manhã. Ao ponto de um dia ter passado por uma e não a ter reconhecido.
Casou com Iva. Iva trabalhava a dias. Nunca teve boas noites. Às noites Ivo a maçava... pão. A Ivo saiu-lhe caro.
Iva, rã corosa começou a atacar os contribuintes.
Ivo descobriu. Fermento de raiva, chamou-lhe imposto, ora...
Não ovos tante, culpou-se também. Quem sêmea ventos, colhe tempestades.
A vida foi-lhe madrasta, não foi broa para ele.
Saiu de casa e andou por aí a vaguear.
A PJ encontrou-o.
Interrogou-o o inspector R. Gueifa.
Todas as suas explicações lhe soaram falsas, como Judas.
Foi preso por peidofilia por ter sido encontrado a vaguear com uma bárbara de 3 dias...


P.S.: Na prisão 10 dick ass ao wish tudo da trigo nome tria para milho orar e este emular o entale ectu... é cacete anos de prisa custam a passar...

Anne T. Culture, in "Ossal David A", Edições Ponc Onc Eijo, 3ª Eddie Sande

segunda-feira, agosto 08, 2005

O Incendiário

Chamava-se Bill, nasceu em Ontário e era bombeiro... bombeiro Bill Ontário, à força.
Usava shoe rascas das melhores marcas... contrafeitas.
De manhã, olhava-se ao espelho enquanto desfazia a barbecue, o ar afogueado, os olhos como lume...
Quando punha o after-shave tudo lhe ardia...
Ganhava 100 doláres por dia e daí a sua alcunha "win 100 diário"...

Anne T. Culture, in "A história duque ar vão e outras histórias ao fogo dá-le ar eira"

sábado, agosto 06, 2005

Pá, lavras para Q?

ubíquoelo

...é o nosso Ubíquo Elo...

quinta-feira, agosto 04, 2005

M'nhó Kiss

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Na maternidade o pai minhoco olhou para o filho recém-nascido e disse para a mãe minhoca com orgulho:

- É a minhoca ara chapada!

quarta-feira, agosto 03, 2005

O Demétrio do Porto

demétrio

O Demétrio do Porto tem um hino e um slogan: Andante, que marada!
Contam uns que se viu grego para nascer, para outros seria diz sem dente diz cravos e que viu a luz do dia muitos anos depois da rublo som.
Fizeram-no de superfície mas parece que o governo quer ente ralo.
Dizem asmas línguas cu projecto está já na Sócrate área do ministro.
O Demétrio do Porto é pequeno, tem pouco mais Demétrio e meio mas tem a força de um engole e adia a dor da Roma antiga e sob a égide do seu hino está pronto para ser lançado às férias... e para vencer tal como o Futebol Clube do Porto fez Calígula dos Campeões.
Andante, que marada!... Juno tatua a nossa avó!...



Anne T. Culture, in "Andantes de parar, a shit antes de usar" - torce eira edição

segunda-feira, agosto 01, 2005

BAHAMAS ÉPOQUE...

Caro Tuga,

Neste período de férias que agora decorre, o Ministro do Turismo do in-cool-2-much, perdoe-me a gaguez, deixa-lhe aqui uma sugestão:


BAHAMAS...

BAHAMAS ÉPOQUE...

BAHAMAS ÉPOQUE... ar alhinho!........