Cose a 9a
Tal como Eleutério, Ado era um "bombo uivante". Rico e bem parecido, Ado era um mulherengo incorrigível, um D. Juan, um autêntico Cose a 9a...
Atacava tudo o que tivesse pernas; com ele nem as cadeiras estavam seguras.
Vivia para a conquista mas, consumado o acto, logo se 10interessava delas.
Mas sempre, sempre, ordenava à sua secretária que enviasse em seu nome à pobre conquistada, um livro de poemas de sua autoria (bem foleiros, por sinal), uma edição pessoal ricamente encadernada e impresso em folhas de ouro. Era o marco das suas conquistas. Era caso para dizer que, sendo o livro uma merda, valia o seu peso em ouro...
Naquela noite, aprestava-se Ado para consumar o acto com a recente conquista que por sinal se chamava Ada, quando pela primeira vez na vida o seu corpo não deu acordo de si e se recusou a obedecer-lhe.
Impotente, Ado nem sequer procurou desculpas para tal e fugiu a 7upês abandonando a 10 cônsul Ada rapariga...
Mesmo assim ordenou à secretária que lhe fosse entregar o livro de poemas, prova da sua gratidão e marco da sua conquista.
Porém, a secretária recusou-se...
- Não, não e não!...
- Vá, já lhe disse, entregue lá o book à rapariga! ordenava Ado
- Não, não, e não! insistia a secretária na sua recusa.
- Vá, diga-me onde está o book que eu vou pessoalmente entregá-lo! insistia Ado
- Não, não e não! Não digo!
- Merda, onde está o book? Porra pá merda! diga-me lá onde está o book! gritava Ado furibundo.
Ao que a secretária respondeu encerrando a questão:
- Guardado está o book, Ado, para quem o Ado comer...
Atacava tudo o que tivesse pernas; com ele nem as cadeiras estavam seguras.
Vivia para a conquista mas, consumado o acto, logo se 10interessava delas.
Mas sempre, sempre, ordenava à sua secretária que enviasse em seu nome à pobre conquistada, um livro de poemas de sua autoria (bem foleiros, por sinal), uma edição pessoal ricamente encadernada e impresso em folhas de ouro. Era o marco das suas conquistas. Era caso para dizer que, sendo o livro uma merda, valia o seu peso em ouro...
Naquela noite, aprestava-se Ado para consumar o acto com a recente conquista que por sinal se chamava Ada, quando pela primeira vez na vida o seu corpo não deu acordo de si e se recusou a obedecer-lhe.
Impotente, Ado nem sequer procurou desculpas para tal e fugiu a 7upês abandonando a 10 cônsul Ada rapariga...
Mesmo assim ordenou à secretária que lhe fosse entregar o livro de poemas, prova da sua gratidão e marco da sua conquista.
Porém, a secretária recusou-se...
- Não, não e não!...
- Vá, já lhe disse, entregue lá o book à rapariga! ordenava Ado
- Não, não, e não! insistia a secretária na sua recusa.
- Vá, diga-me onde está o book que eu vou pessoalmente entregá-lo! insistia Ado
- Não, não e não! Não digo!
- Merda, onde está o book? Porra pá merda! diga-me lá onde está o book! gritava Ado furibundo.
Ao que a secretária respondeu encerrando a questão:
- Guardado está o book, Ado, para quem o Ado comer...
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