Conto de Natal musical
© Anne T. Culture/JPC/C-L/http://in-cool-2-much.blogspot.com/
"Vem ter comigo às 15 horas à esquina da praça dos ai se vergas com a viola do anjo para te entregar o Ferrari que me pediste"
Assinado: Pai Natal.
Nem queria a cru ditar quando hoje, mal acorde dei, deparei com este bilhete na musinha de cabe a ceira... Lira o bilhete 3 vezes e ainda me parecia mentira.
Mas passados os primeiros minuetes de torpor lá me deixei vencer pela criança crédula que existe em mim.
Antecipando o encontro via-me a ir ter com o Pai Natal, sabendo que o meu coração bateria como um 10 almado...
Com a emoção até me custou a engolir wall moço.
Olhei para o relógio: Ainda flauta uma hora, pensei...
Pus-me a caminho. Harpa nhei o metro para o centro da cidade.
A cidade fervilhava de gente, o trânsito estava um caos, 10 órgão nizado como é habitual nesta época do ano... Com a pressa trompa sei num 100 abrigo que jazz ia deitado no passeio mas ele não deu sequer acordeão de si. Até oboé pelo ar uns 5 metros antes de me estatelar no chão. Levantei-me e segui caminho.Vi o Lino atarefado a fazer as últimas compras de natal.
Chegado ao local do encontro, esperei... 15, 16, 17, 18 horas e o Pai Natal sem harpa ar ser...
Mas que gaita, o Pai Natal não dava sinal de vida...
Enregelado, já soltava impre canções e já me doía a tarola.
Mas a fé sintetiza a dor e lá me fui aguentando.
Por fim lá me convenci que era tudo um logro... parecia ópera do diabo!
Mas quem teria sido o energúmeno que havia gizado um piano tão maquiavélico?
Filho da Pauta, pensei com os meus botões... Pró clave ia de dar! Era quem lhe desse cum tijolo na corneta... Se o apanho deixo-o sem concerto!
Triste fado o meu.
Nunca mais acredito no Pai Natal...
Anne T. Culture - "Giga Abel e outras histórias" com pila, São diz tore-as not Alícias, Edições Róis Mongos
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