segunda-feira, outubro 11, 2004

Crónicas de Ali Ólado - 6

... Era um país tão pequeno que só tinha um Emmy Grant chinês. Chamava-se Cho Min He e vivia num telhado por falta de espaço. Mas sentia-se mais perto de Deus e por isso chamava àquilo um Pah God!
Tinham graves problemas religiosos. Naquele país Deus não conseguia fazer 1000 agres porque só lá cabiam 2 ou 3 agres de cada vez.
A igreja era ao alto. Jesus Cristo, na cruz, ficava com os braços de fora das janelas e as criadas faziam dele estendal de roupa.
Na missa os homens tinham o estranho costume de lamber as mulheres na face em sinal de respeito e veneração. Era uma autêntica torre de "babe ela".
Até o Papa, quando se ajoelhava para beijar o solo, beijava o solo do país vizinho. Nessas alturas deixava o "papamóvel" na garagem e fazia-se transportar no "papapsiché".
Só tinham um pombo que era meio vesgo e até tinha nome; era o Cagaí. Adoravam-no porque acertava sempre nos outros países e assim o país mantinha-se limpo.
O aeroporto ficava no 5º andar de uma casa de sobe e desce sem elevador. Tinham uma frota de 3 aviões de papel mas usaram dois para apontar recados.
Quando alguém tinha um erecção, 3 cidadãos eram empurrados do país para fora e sofriam pesadas sanções da ó Nu.
Eram pobres. Não podiam andar com as carteiras cheias para caberem todos.
Tinham um decréscimo de natalidade incrível porque não havia espaço para abrirem as pernas.
Era um país tão pequeno que mesmo um semi-tério não era meio tério mas sim um milésimo de tério.
Os mortos eram picados e enterrados em embalagens da McDonalds.
As calças à boca de sino estavam proibidas.
A maior virtude do país era a saúde mental dos seus habitantes, já que não havia espaço onde pôr a Nóia...

(2 bic on tino ed)