A Lêndea de Robin dos Buques
...
Sim, mais uma vez a história foi mal escrita...
Isto de passar lêndeas de pais para filhos tem que se lhe diga...
Chamava-se Robin.
Era bissexual e tinha 3 paixões:
O Príncipe João, a Cher e os books do Corin Tellado.
Vivia num cerro ali para os lados da Boavista, numa bela quinta arborizada onde passava os dias vivendo e sonhando as suas 3 paixões.
E todos os dias passeava na quinta de um lado pó outro, daqui pra collant, lendo os livros do Corin Tellado.
Em cada árvore havia colado um poster da Cher (a quem ele chamava Lady Mire-a porque não podia fazer outra coisa) e ia sonhando, intermitente entre a Cher e o Príncipe, ali em Cher Hood que assim se chamava a quinta.
(Actualmente e depois que foi vendida aos Alves a quinta chama-se Cerro Alves e é até onde está instalado o "Mas eu dar-te com tempo, Urânia").
Mas adiante...
Robin dos Buques amava o Príncipe João.
O Príncipe era de Botto e passava os dias a orar na Torre dos Coléricos.
E todos os dias Robin chamava o seu moço de Ricardos a quem incumbia de levar uma mensagem ao Príncipe: - Vai à Torre dos Coléricos e pergunta ao Príncipe João se enterra!
E lá ia o moço a correr como doido desde a Boavista à Torre dos Coléricos.
Dizia-se que o moço de Ricardos tinha coração de leão mas tanto o cântaro vai à fonte... que acabou por sucumbir a um ataque de coração quando atravessava a Praça dos Leões...
Sem moço de Ricardos, Robin teve de se contentar com a companhia de Frei Traque e do seu fiel amigo João Pequeno que segundo consta tinha um grande varapau.
O Príncipe João nunca chegou a enterrar... foi cremado e lançado ao lago do Jardim da Coeur Doaria.
O coração do moço de Ricardos foi dado a comer aos arrumadores licenciados enquanto os Clã dos Tinos só foram autorizados a comer as tripas.
Tudo isto se passou há 100 antenas dá-nos.
Ah, belos tempos aqueles! Aquilo era gente de outra carraça...
A lêndea sobreviveu até aos nossos dias e tudo isto me contou há bocado, dizendo-me: abre bem o piolho que esta gente anda toda cega! Tudo o que te contei é a pura verdade. De lêndeas percevejo eu...
Meti-me no carro a pato e vim a correr escrever isto, antes que caísse no isca é cimento...
Anne T. Culture - "A lêndea de Robin dos Buques e outras lêndeas daqui e de há collants" - Edições Morde a Liz Boa - Acabado de escrever na foz do rio Linge Rie no dia do Só Mortinho deste Anus de 2004.
Sim, mais uma vez a história foi mal escrita...
Isto de passar lêndeas de pais para filhos tem que se lhe diga...
Chamava-se Robin.
Era bissexual e tinha 3 paixões:
O Príncipe João, a Cher e os books do Corin Tellado.
Vivia num cerro ali para os lados da Boavista, numa bela quinta arborizada onde passava os dias vivendo e sonhando as suas 3 paixões.
E todos os dias passeava na quinta de um lado pó outro, daqui pra collant, lendo os livros do Corin Tellado.
Em cada árvore havia colado um poster da Cher (a quem ele chamava Lady Mire-a porque não podia fazer outra coisa) e ia sonhando, intermitente entre a Cher e o Príncipe, ali em Cher Hood que assim se chamava a quinta.
(Actualmente e depois que foi vendida aos Alves a quinta chama-se Cerro Alves e é até onde está instalado o "Mas eu dar-te com tempo, Urânia").
Mas adiante...
Robin dos Buques amava o Príncipe João.
O Príncipe era de Botto e passava os dias a orar na Torre dos Coléricos.
E todos os dias Robin chamava o seu moço de Ricardos a quem incumbia de levar uma mensagem ao Príncipe: - Vai à Torre dos Coléricos e pergunta ao Príncipe João se enterra!
E lá ia o moço a correr como doido desde a Boavista à Torre dos Coléricos.
Dizia-se que o moço de Ricardos tinha coração de leão mas tanto o cântaro vai à fonte... que acabou por sucumbir a um ataque de coração quando atravessava a Praça dos Leões...
Sem moço de Ricardos, Robin teve de se contentar com a companhia de Frei Traque e do seu fiel amigo João Pequeno que segundo consta tinha um grande varapau.
O Príncipe João nunca chegou a enterrar... foi cremado e lançado ao lago do Jardim da Coeur Doaria.
O coração do moço de Ricardos foi dado a comer aos arrumadores licenciados enquanto os Clã dos Tinos só foram autorizados a comer as tripas.
Tudo isto se passou há 100 antenas dá-nos.
Ah, belos tempos aqueles! Aquilo era gente de outra carraça...
A lêndea sobreviveu até aos nossos dias e tudo isto me contou há bocado, dizendo-me: abre bem o piolho que esta gente anda toda cega! Tudo o que te contei é a pura verdade. De lêndeas percevejo eu...
Meti-me no carro a pato e vim a correr escrever isto, antes que caísse no isca é cimento...
Anne T. Culture - "A lêndea de Robin dos Buques e outras lêndeas daqui e de há collants" - Edições Morde a Liz Boa - Acabado de escrever na foz do rio Linge Rie no dia do Só Mortinho deste Anus de 2004.
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